Porta-voz de uma geração, Renato Russo completaria 50 anos

"Se o mundo é mesmo parecido com o que vejo, eu prefiro acreditar no mundo do meu jeito..."
(Da canção: Eu era um lobisomem juvenil)

Salve Renato!

por Renata Prado, redação ONNE

“É tão estranho, os bons morrem jovens...” o hit Love in The Afternoon, composto por Renato Russo para sua banda Legião Urbana, hoje descreve sua própria trajetória e alimenta a saudade de seus milhares de fãs.


Renato Mandredini Júnior nasceu em 27 de março de 1960 no Rio de Janeiro. O cantor e compositor, que embalou multidões ao som de Pais e Filhos, completaria 50 anos em 2010.


Conhecido como Renato Russo, uma maneira que o músico encontrou de homenagear Jean-Jacques Rousseau e Bertrand Russel, o carioca, que passou sua adolescência em Brasília, é considerado um dos mais importantes compositores do rock nacional.


Renato, suas canções e indignações ficaram conhecidos a partir de 1978 por meio de sua primeira banda, Aborto Elétrico, que durou 4 anos e deu origem ao conjunto de Dinho Ouro Preto, Capital Inicial. Por conta desta experiência, e da influência de Sex Pistols, o cantor adquiriu uma forte tendência punk.


Mas foi em 1982 que Renato deu o maior passo para a história da música nacional com a formação da Legião Urbana, ao lado de Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá. O primeiro CD contava com o baixista Renato Rocha em sua composição. Com um estilo musical mais próximo do pop rock a banda se popularizou e embalou toda uma geração de adolescentes com Eduardo e Mônica, Índios e com a ironia bem elaborada de Faroeste Caboclo e Perfeição.


Com um repertório rico e de grande conhecimento geral, as músicas da banda traziam trechos Bíblicos, referências ao poeta nacional Cazuza, Beatles, Camões e, mais importante que isso, traduzia o sentimento de dor, euforia e a busca por um lugar no mundo, típico de toda juventude. Literalmente Renato guiou uma Legião.

Dono de uma personalidade forte e conflitante, o músico demonstrava toda sua fúria em palavras fortes e atitudes polêmicas no palco. Renato brigava com o público, cantava o que queria e quando queria e admitiu inúmeras vezes que compunha o que sentia, ser popular foi só uma consequência.


Entre os episódios marcantes de seus shows estão o do estádio Mané Garrincha, em Brasília, em 1988, quando Renato deixou o palco irritado com o atraso para o início do show e com a desordem do público que depredou o estádio deixando 500 pessoas feridas; e em 1995, em Santos, quando o cantor foi atingido por uma latinha e permaneceu deitado no palco por 45 minutos. Foi a última apresentação da banda.

Sua ousadia não se resumiu aos palcos. Aos 18 anos, Renato assumiu para sua mãe sua bissexualidade e em, 1988, em uma atitude, na época extrema, assumiu publicamente. Entre suas paixões está o músico norteamericano Robert Scott Hickman, conhecido como o grande amor de sua vida.


Mas o maior amor da vida do compositor estava por vir. Giuliano Mandredini, único filho do cantor, é fruto de um caso discreto e relâmpago. Hoje, aos 20 anos, Giuliano, criado por sua mãe desde a morte de Renato, trabalha como artista e produtor musical.


O polêmico, culto, irreverente e irado Renato Russo faleceu em 11 de outubro de 1996 em seu apartamento na zona sul do Rio de Janeiro vítima de complicações do vírus HIV. Com apenas 45 quilos, debilitado, jovem, inconstante, sensível e corajoso... Completamente Renato!


Discografia



Com a banda Legião Urbana são 08 álbuns de estúdio e 4 ao vivo (mais coletâneas).

Discos solos somam 06, sendo 04 deles póstumos.

Legião Urbana é, ainda hoje, uma das que mais vende discos dentro do catálogo da gravadora EMI Music, em todo o mundo.


Discos solo

The Stonewall Celebration Concert (1994) - (250 mil cópias vendidas)

Equilíbrio Distante (1995) - (1 milhão de cópias vendidas)

O Último Solo (1997) (póstumo) (500 mil cópias vendidas)

Série Bis: Renato Russo - Duplo (2000) (coletânea)

Série Para Sempre: Renato Russo (2001) (coletânea)

Série Identidade: Renato Russo (2002) (coletânea)

Presente (2003) (póstumo) (150 mil cópias vendidas)

O Talento de Renato Russo (2004) (coletânea)

O Trovador Solitário (2008) (póstumo)


Legião Urbana

Álbuns de estúdio

Legião Urbana (1984)

Dois (1986)

Que País É Este 1978/1987 (1987)

As Quatro Estações (1989)

V (1991)

O Descobrimento do Brasil (1993)

A Tempestade ou O Livro dos Dias (1996)

Uma Outra Estação (1997) (póstumo)


Coletâneas

Música para Acampamentos (1992) (coletânea de gravações ao vivo)

Mais do Mesmo (1998) (póstumo)


Trilhas

A Era dos Halley (2007) (póstumo)


Álbuns ao vivo

Acústico MTV Legião Urbana (1999) (póstumo)

Como É que Se Diz Eu Te Amo (2001) (póstumo)

As Quatro Estações ao Vivo (2004) (póstumo)


Vejam vídeo onde artistas falam do convívio com Renato:

Veja aqui a homenagem feita pelo Programa Altas Horas

SOCIOPATA: Você sabe o que é isso?

escrito por: admin

A sociopatia pode ser definida como: “transtorno da personalidade anti-social” ou “transtorno da personalidade dissocial”.


Os sociopata caracterizam-se pelo seu egocentrismo, desprezo por todo género de leis, regras e obrigações, assim como pelo bem estar alheio.

Não se trata de nenhum tipo de atraso mental, na medida em que os indivíduos sociopatas apresentam um QI normal e até acima da média. Eis algumas característica da Sociopatia e dos traços que definem um sociopata:

Perfil do Sociopata

- Desprovidos de qualquer sentimento de remorso e de valores morais, recorrem da mentira, calúnia, insultos, sedução, intimidação, ameaças e violência, para verem satisfeitas as suas vontades.

- São incapazes de ser fieis, ou leais e muito menos de amar alguém, inclusivamente os filhos, colocando-os muitas vezes em risco.


- Não se compadecem pelo choro alheio. As manifestações emocionais das outras pessoas são-lhe completamente indiferentes. Se for preciso ainda agridem e humilham mais a pessoa que está em sofrimento, para que esta se cale, alegando precisar de silêncio.


- São covardes, porque “atacam” sobretudo aqueles que dificilmente poderão reagir às suas agressões. Tendem a culpar as suas vítimas dos seus actos mais insanos, chamando-lhes loucas, estúpidas e outras ofensas, sublinhando que são merecedoras de todo o sofrimento que lhes incute.


- Revelam uma necessidade doentia de manipular tudo e todos. Os ciúmes doentios são uma constante. Exigem controlo absoluto do dinheiro, horários, etc. Quando perdem o comando das situações, reagem violentamente, com ataques de fúria que se podem traduzir em agressões.


- Nos relacionamentos, (mesmo entre pais e filhos), perdem a calma com facilidade, passando rapidamente da serenidade para a gritaria, com acessos de grande raiva. Dão pontapés e murros nas paredes, mobílias, e, eventualmente nas pessoas que os rodeiam.


- Não sentem qualquer arrependimento dos actos que comentem, mas podem fingir na perfeição uma crise de remorsos, se entenderem que isso lhes pode trazer algum benefício pessoal.


- A incapacidade de cumprir horários e regras sociais, leva-os a optarem pelo trabalho por conta própria, de modo a assumirem sempre o comando das situações.


- Verifica-se uma baixa tolerância à frustração, reagindo às contrariedades como crianças birrentas.


- Os sociopatas são sedutores por excelência. A postura charmosa fá-los parecer afáveis. Este aspecto teatral da personalidade destes indivíduos torna-os de tal modo convincentes que poucos desconfiam do lado perverso e obscuro que os define.


- Socialmente são gentis, calmos, por norma bem vistos pela comunidade… muitos só se apercebem do seu lado perverso, momentos antes de morrerem nas mãos do sociopata.


Veja vídeo em que Mano Brow fala que Serra como presidente seria uma catástrofe.

Opinião de Mano Brown em relação à Serra.

Culto à obra de Renato Russo mantém a força

RIO - Dois projetos chegam junto com os 50 anos que Renato Russo completaria neste sábado, o CD "Duetos"  e o livro "Como se não houvesse amanhã", no qual 20 autores recriam, em forma de conto, as músicas da Legião Urbana. Muito mais vem por aí. Em abril, Leila Pinheiro leva ao palco o repertório que reuniu em "Meu segredo mais sincero", CD com canções de Russo. Leila produziu-o em seu selo, Tacacá, e negocia com gravadoras para lançá-lo em junho.


Ainda em 2010, finalmente o diretor Antônio Carlos da Fontoura iniciará as filmagens de "Somos tão jovens", longa-metragem que foca o início da carreira de Russo. O ator Thiago Mendonça viverá o compositor, enquanto os filhos de Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá deverão assumir os papéis de seus pais na produção que se arrasta há seis anos.


No fim do ano, Dado e Bonfá passarão por sete capitais brasileiras com um tributo que nasceu do entusiasmo de uruguaios pela Legião. Como conta Carlos Taran, produtor dos dois legionários, em 2008, Dado se emocionou com a homenagem à Legião realizada por músicos uruguaios.



Em 2009, Dado e Bonfá participaram de três outros tributos: o show do Bajofondo no Canecão; o festival Porão do Rock, em Brasília; e o da virada do ano, em Fortaleza. "Eles serão acompanhados por músicos uruguaios e convidados locais em cada cidade. Como fizemos no revéillon em Fortaleza, onde Fernando Catatau (do Cidadão Instigado) participou de algumas músicas".



A própria discografia da Legião ganhará nova roupagem em junho, quando será relançada em vinil e em digipack. Os CDs poderão ser comprados numa caixa, que terá material extra com vídeos do grupo. Os LPs não terão as letras, que estarão no portal da banda (http://www.legiaourbana.com.br/). A página, que entra no ar em abril, terá fotos, vídeos, notícias e participação de fãs.


Projetos que mostram a força de um ídolo que, mesmo morto há 14 anos, segue cada vez mais vivo em sua obra - os álbuns solos de Russo somados aos da banda já venderam 14 milhões de cópias e, por mês, vendem entre 10 e 15 mil. A Legião virar passado? Ainda é cedo.

Mais notícias sobre o projeto Ficha-Limpa.

Iolando Lourenço


Repórter da Agência Brasil


Brasília - O projeto de lei conhecido como Ficha Limpa, que estabelece que o candidato a cargo eletivo não pode ter sido condenado em decisão colegiada, deverá ser votado em 7 de abril pela Câmara dos Deputados. O anuncio foi feito pelo presidente da Casa, deputado Michel Temer (PMDB-SP), após reunião com os líderes partidários para tratar da votação da proposta.


Temer pediu aos líderes que reunissem suas bancadas para discutir a matéria e apresentar sugestões que sirvam para eventuais modificações e aprimoramentos no projeto. De iniciativa popular, a proposta teve o apoio de mais de 1,6 milhões de brasileiros.


O substitutivo ao projeto apresentado pelo relator, deputado Índio da Costa (DEM-RJ), prevê que a inelegibilidade será considerada após a condenação do postulante a cargo eletivo em órgão colegiado, independente da instância, se primeira ou segunda, até mesmo porque militares e políticos são julgados por colegiados na primeira instância.


Temer e os líderes também acertaram a realização de uma Comissão Geral no plenário da Câmara na terça-feira (30) da próxima semana para debater a proposta que visa à regulamentação e o funcionamento das casas de bingos no Brasil. Para o debate, segundo o presidente da Casa, serão convidados representantes dos ministérios da Fazenda e da Justiça, da Receita Federal e do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), além de presidentes de associações de bingos e de outros jogos.

De acordo com o presidente da Câmara, a regulamentação e o funcionamento dos bingos é polêmica e precisa ser discutida. “Disse aos líderes que levaria o projeto à votação dependendo das manifestações. Quero manifestações oficiais a respeito desse assunto.”

A pauta de hoje prevê as votações da Medida Provisória 472 e dos projetos que tratam da aposentadoria especial para portadores de deficiência, da internet banda larga nas escolas e da realização de plebiscitos para a criação dos estados do Tapajós e do Carajás.

Pesquisador dos EUA diz que MST contribui para a democracia no Brasil.

22 de março de 2010


O pesquisador dos Estados Unidos Miguel Carter, professor da School of International Service da American University Washington DC, afirmou que a luta do MST pela Reforma Agrária contribui para a democratização da sociedade brasileira, nesta sexta-feira (19/3), em São Paulo. “O MST tem contribuído muito para fazer avançar a democracia no Brasil”, sustentou.

Segundo ele, a superação da elevada desigualdade social no país é um pré-requisito para o seu desenvolvimento. “A grave e extrema desigualdade social atrapalha o crescimento econômico e a democracia”.

Para o acadêmico, o movimento vem forjando uma cidadania consciente ao organizar os trabalhadores rurais para lutar por seus direitos. “Quando o MST se mobiliza por justiça social, representa uma força vitalmente democrática”.

Carter está no Brasil para o lançamento do seu livro “Combatendo a desigualdade social – o MST e a Reforma Agrária no Brasil”, que é considerada a obra mais atual sobre a questão agrária no país.

Também participaram do lançamento do livro o senador Eduardo Suplicy (PT-SP), o integrante da coordenação nacional do MST Neuri Rossetto, e o coordenador da Cátedra de Educação do Campo e Desenvolvimento Territorial - criada a partir de parceria da Unesco com a Faculdade de Ciências Tecnológicas (FCT) da Universidade Estadual Paulista - Bernardo Mançano.

O livro organizado por Carter contou com a participação de 18 colaboradores, especialistas em movimentos sociais e questão agrária, da Europa, dos Estados Unidos e de vários países da América Latina.

Mançano avaliou que o MST é “um dos maiores movimentos sociais do mundo”, que tem características extremamente originais. Segundo ele, metade dos camponeses se fixou no campo por conta da Reforma Agrária. “O êxodo rural teria tido um impacto social muito maior sem a luta pela terra”, concluiu.


Segundo ele, que coordena o Núcleo de Estudos, Pesquisas e Projetos de Reforma Agrária (Nera), mais de 300 milhões de hectares não foram classificados no censo agropecuário do IBGE e podem ser considerados grilados, sob controle de empresas transnacionais. “A luta agora não é só contra o latifúndio, é contra o agronegócio”, afirmou.

O senador Eduardo Suplicy manifestou solidariedade ao MST e afirmou que “uma das raízes principais da desigualdade de renda é a desigualdade de riqueza e terra”. Ele contou também que na sessão da semana passada na CPMI contra a Reforma Agrária os representantes das entidades do campo demonstraram como os assentamentos tiveram uma série de progressos.

Neuri Rossetto, do MST, afirmou que o país tem uma economia voltada para o mercado externo, que vem aumentando a desigualdade social e alimentando o processo de criminalização dos movimentos sociais que lutam pela Reforma Agrária.

“Mesmo com todo o desenvolvimento da tecnologia na agricultura, não foi resolvido o problema da fome no mundo”, registrou Rossetto. No final do ano passado, o número de pessoas passando fome no mundo ultrapassou um bilhão, de acordo com a FAO.



Além disso, ele comparou o modelo do agronegócio à forma de produção anterior à abolição, quando tecnologia mais avançada na agricultura à época funcionava na base do trabalho escravo.


Para o dirigente do MST, a criminalização dos movimentos sociais alcançou um novo estágio. Embora continuem as mortes e prisões, os inimigos da Reforma Agrária tentam “impedir que façam ações e conquistem políticas públicas, excluindo-os do cenário da política”. Com isso, o dirigente do movimento afirma que buscam também criar condições políticas para a repressão física.


“O nosso desafio é motivar a sociedade para a luta política pela Reforma Agrária”, projetou. “O trabalhadores rurais sem-terra não vão lograr sozinhos a desconcentração da propriedade fundiária”.
Rossetto apresentou quatro pontos da proposta do MST para a agricultura: prioridade à produção de alimentos para o mercado interno, garantia da soberania alimentar, um modo de produção sustentável (chamado de agroecologia) e a agroindustrialização cooperativada.


Veja a notícia oficial no blog do MST

PNDH 3

Foi divulgado pelo Exmo. Presidente da República o terceiro Programa Nacional de Direitos Humanos. Queremos em princípio atribuir a tentativa os melhores propósitos de garantir no país os Direitos Humanos bem como ajudar a firmar seu reconhecimento. No entanto nos preocupa em primeiro lugar a forma de elaboração do programa, foi a síntese de várias conferências sobre DH com a participação quase que exclusiva dos movimentos sociais e ONGs.


Percebe-se na redação e na formulação a confusão de interesses com direitos, e o viés assembleísta corporativo como dispositivo de pressão, aprovação que termina como veremos numa prática totalitária, pois só o congresso ou uma constituinte tem a legitimidade de representar toda a nação. Por outra parte percebemos a influência hegemônica do positivismo jurídico estatalista que afirma que os DH são concessões do Estado; cabendo ao Estado outorgá-los. Ora os DH são inerentes a pessoa humana, se depreendem de sua natureza, precedendo ao Estado, cabendo a este simplesmente reconhecê-los e respeitá-los.

Quanto ao conteúdo, de pretensos direitos deste programa, se relativiza seriamente o direito de propriedade gerando insegurança; se desconhece o direito à vida, que é o primeiro direito de cidadão, facilitando o crime do aborto; se envereda pela cultura de retaliação e do revanchismo ignorando as lições da história recente dos países dilacerados pelo ódio como África do Sul, Chile e Argentina que aprenderam dolorosamente que só com uma política centrada na verdade, no perdão e na reconciliação poderá haver paz e um futuro de concórdia nacional. Finalmente se enfraquece o Estado de Direito; suas instituições que devem estar em serviço de liberdade, do bem comum e da justiça social.

Fazemos votos que a sociedade civil brasileira que acompanha vigilante o processo de construção de uma democracia inspirada em valores humanitários e na participação de todos, rejeite este programa pela sua marcante tendência ideológica tão distante do preâmbulo de nossa Constituição.


Conheça aqui o que é o PNDH 3:

A bela e perfeita Curitiba: 17ª cidade com mais desigualdade social do planeta.

Cidades brasileiras integram lista das mais desiguais


Sex, 19 Mar, 07h15

Cinco cidades brasileiras estão entre as 20 mais desiguais do mundo. Relatório apresentado hoje, na abertura do 5º Forum Urbano Mundial da Organização das Nações Unidas (ONU), no Rio, revela que Goiânia (10ª), Belo Horizonte (13ª), Fortaleza (13ª), Brasília (16ª) e Curitiba (17ª) são as que apresentam as maiores diferenças de renda entre ricos e pobres no País. O documento "O Estado das Cidades do Mundo 2010/2011: Unindo o Urbano Dividido" também informa que o Brasil é o país com a maior distância social na América Latina.

O Rio de Janeiro, na 28ª posição, e São Paulo, na 39ª, também são cidades consideradas com alto índice de desigualdade, de acordo com o relatório da ONU. Nove municípios na África do Sul lideram o ranking. As capitais da Nigéria, Etiópia, Colômbia, Quênia e Lesoto também estão entre as mais desiguais. No total, 138 cidades de 63 países em desenvolvimento foram analisadas. O relatório baseia suas conclusões no coeficiente Gini - cujos indicadores medem a concentração de renda de um país.


Na avaliação do coordenador do relatório e diretor do Centro de Estudos e Monitoramentos das Cidades do Programa da ONU para os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat), o mexicano Eduardo Lopez Moreno, existe vínculo direto entre desigualdade e criminalidade. Mais do que custos sociais, o abismo entre ricos e pobres também provoca prejuízos econômicos.

"Estatisticamente falando, existe sim um vínculo. É muito possível que a cidade mais desigual vai gerar muito mais fácil distúrbios e problemas sociais. As autoridades desses países vão deslocar recursos que deveriam ir para investimentos para conter esses movimentos sociais. O custo social acaba se traduzindo em custo econômico", afirmou Moreno.

Favelas


Em termos de favelização, o estudo da ONU apresenta resultados paradoxais para o Brasil. Apesar de ter sido o país que apresentou o maior número absoluto de pessoas que deixaram de viver em condições de favelização na América Latina - 10,4 milhões -, a pesquisa mostrou que o desempenho relativo ficou abaixo dos vizinhos. Enquanto as condições de moradia melhoraram para 16% da população brasileira, este índice ficou em 40,7% na Argentina, 39,7% na Colômbia, 27,6% no México e 21,9% no Peru.


As estimativas apresentadas na pesquisa são de que mais de 227 milhões de pessoas no mundo todo deixaram de viver em regiões faveladas desde o ano 2000. Isso representa uma evolução 2,2 vezes maior do que o estimado nas Metas de Desenvolvimento do Milênio, que haviam estabelecido objetivo de melhorar as condições de habitação de 100 milhões de pessoas até 2020.

"A situação melhorou em dez anos, mas infelizmente no mesmo período o aumento líquido dos pobres urbanos é de 55 milhões", disse Anna Tibaijuka, diretora-executiva do ONU-Habitat.


De acordo com a metodologia da pesquisa, deixar de viver em condição de favelização não significa necessariamente mudança de residência ou remoção de comunidade. Acesso a saneamento básico e água potável, o material utilizado nas moradias e a densidade das residências são os fatores para avaliar se uma região é ou não favelada.

Diarios Secretos da Assembléia Legislativa de Curitiba

Veja aqui, de forma completa, mais um escândalo político nacional. É corrupção que não cessa enquanto o povo não começar a expurgar esses malditos do cenário político.

http://www.gazetadopovo.com.br/vidapublica/diariossecretos/conteudo.phtml?tl=1&id=984466&tit=RPC-TV--Cientista-politico-da-UFPR-defende-instauracao-de-CPI-na-AL

Já pensou em mandar um recadinho para o deputado em que votou?Faça isso!

Esse é o endereço para mandar aquele "recadinho" para seu candidato, pergunte-o como vai também se ele está te representando bem:  http://www2.camara.gov.br/canalinteracao/faledeputado

Vamos meu Brasil!! Vídeo sobre a campanha Ficha-Limpa.

Me dá um orgulho de ser brasileiro quando vejo campanhas de iniciativa popular como essa do MCCE, é o projeto Ficha-Limpa que é um projeto de lei que proíbe a candidatura de quem já foi julgado e culpado por corrupção!

Vamos meu Brasil!!! O nosso avanço só depende da honestidade política!!!

Vejam aqui o total de cassações por estado: http://www.mcce.org.br/sites/default/files/mapaequadrodecassacoes-MCCE.pdf


Fique de olho aberto e não caia nessa onda de corrupção. Baixe aqui um material bem legal pra evitar tal desgraça:  http://www.mcce.org.br/sites/default/files/cartilhacidadania.pdf

Assistam os vídeos: 

Feedback

Essa é uma linda canção da Banda Nenhum de Nós.Vale a pena conferir:

Aborto Nunca!!

Apenas um desabafo: me revolta tanto a insensibilidade de milhões de pessoas que organizam movimentos e mantêm opiniões favoráveis ao aborto.

Uns dizem: "Ahhh porque a mulher tem que ter direito sobre o próprio corpo!" Daí eu digo: "Direito ao corpo tem, mas a vida que está dentro dele não te pertence!"
Quanta insensibilidade! O que está acontecendo com nossa gente? Meu Deus, mas como que pode??? Não tenho nem paciência de discutir, me desculpem! E sei que isso é anti-democrático. Mas e a ética que prega que a vida é um bem ilanienável, vamos partir dela? Creio que assim, o assunto se esclarecerá...

Alguns me chamam de conservador, que estou defendendo o discurso da igreja, blá, blá,blá, etc; confesso que não! Não sou nenhum fanático, sou apenas um apaixonado pela vida e que luta por ela, e vivo os meus dias com a esperança de que ela, um dia, vai ser prazerosa para todo ser vivente. Longe do ódio, egoísmo, exclusão social e outras desgraças.

Agora, penso uma coisa, é bem mais lógico chamar um defensor do aborto de psicopata do que alguém chamar de "conservador" quem defende a vida. Esses "alienados" pensam que a sociedade "progride" a cada dia, e que nós devemos nos adaptar a ela. O que os infelizes não sabem que a cada dia ela caminha para o caos humanístico. Como diz uma letra do cantor Nando Reis: "O mundo está ao contrário e ninguém reparou.".

Até quando?Reflitam quanto a isso...

CRACK: calamidade nacional

Crack sai dos guetos e se alastra pelo país


Qui, 18 Mar, 07h55
Por Juliano Costa, Redação Yahoo! Brasil

A imagem de um garoto de 13 anos acorrentado pela própria mãe chocou o Brasil esta semana. Josiane Ferraz, uma faxineira de Piracicaba (SP), resolveu prender o filho para que ele não saísse de casa atrás de crack. Ela responde agora a processo por maus-tratos, mas já avisou que, se for preciso, vai voltar a acorrentar o garoto. "Não quero vê-lo morrer por causa de droga."

Histórias de vício como a do menino de Piracicaba se alastram pelo país. O crack já assola todas as faixas etárias, todas as classes sociais, e não está mais restrito às grandes capitais - Piracicaba, por exemplo, está a 164 km de São Paulo, cidade que registrou o primeiro relato de uso de crack no país, em 1989.

O consumo se disseminou a tal ponto que o presidente Lula veio a público externar sua preocupação. Ele determinou a criação de um seminário nacional que discuta a questão do crack e seus efeitos nocivos na juventude brasileira. "Eu nunca vi tanta gente se queixando dos efeitos do crack como tenho visto atualmente quando converso com os prefeitos", disse Lula, em entrevista recente.

O crack se alastra porque é uma droga barata e mais viciante (e devastadora) que as outras. Drogas como maconha, cocaína e LSD foram ícones de uma época - chegaram às ruas quase como um passaporte de entrada obrigatório para certos círculos sociais, principalmente nos anos 70 (maconha) e 80 (cocaína). Já o crack nunca teve glamour. A Cracolândia, área mais degradada do decadente centro de São Paulo, era praticamente seu único habitat. Acabou se alastrando no boca a boca, chegando à classe média. "Não existe essa coisa de droga de pobre ou droga de rico", diz o dr. Carlos Salgado, presidente da Abead (Associação Brasileira de Estudos do Álcool e Outras Drogas). "Uma droga leva à outra. Quem fuma maconha pode passar a fumar crack quando ouve que aquilo vai dar um barato maior."

O crack nasceu nos guetos americanos e se alastrou pelo mundo, principalmente nas grandes cidades. Mas hoje já há relatos de grupos de viciados até em plantações de cana no Brasil. Nas cidades do interior, lugares como rodoviárias e praças centrais parecem ter se tornado "filiais" da cracolândia paulistana.

No Rio, os próprios traficantes coibiam a disseminação do crack devido ao seu enorme potencial viciante - havia o risco de os "funcionários" do tráfico ficarem "inúteis" depois de consumirem o crack e, por ser uma droga mais barata, o foco das vendas sempre foi a maconha e a cocaína. "Mas agora isso saiu de controle. Vejo o crack se alastrando de forma alarmante", diz o rapper MV Bill, espécie de líder comunitário da Cidade de Deus, uma das regiões mais pobres do Rio de Janeiro. "Vejo crianças se viciando. Vejo meninos partindo para o latrocínio e meninas se prostituindo em troca de crack. É um cenário muito preocupante e vejo pouca movimentação das autoridades no sentido de coibir o crescimento dessa droga", emenda MV Bill.

Novidade

Dados do Instituto de Segurança Pública do Rio de Janeiro mostram que o crack é a única droga que cresce em número de apreensões no estado. Dos entorpecentes apreendidos pela polícia em 2009, 10,8% eram crack. No ano anterior, esse número foi de 9%. Maconha (49,9%) e cocaína (37,3%) ainda lideram o ranking com folga. Mas isso porque o crack ainda é novidade no Rio. "Essa sempre foi uma droga muito consumida em São Paulo. Aqui era muito raro ver dependente de crack", relata MV Bill.

A droga cresce também em Salvador. Dentre os viciados em entorpecentes atendidos pelo Programa de Redução de Danos da Universidade Federal da Bahia, 26% eram usuários de crack em 2006. Três anos depois esse número chegou a 37,8%.

De acordo com um levantamento do Centro de Pesquisa em Álcool e Drogas da UFRGS, o crack representa 39% dos atendimentos psiquiátricos no Brasil. A dependência da droga deixa o usuário em constante estado de paranoia - ou simplesmente "noia", como eles dizem. Quando o viciado tem o crack, ele fica em alerta para que ninguém tire a droga dele. Quando não a tem, procura desesperadamente formas de conseguir dinheiro para mais algumas "pedras." É aí que surgem os outros crimes ligados ao uso de entorpecente - roubos, furtos, latrocínios, prostituição. Tudo para conseguir a droga.

A pesquisa da UFRGS mostrou também que a grande maioria dos usuários de crack que buscaram ajuda especializada são homens (81,9%) jovens (31 anos, abaixo da média geral para outros tipos de viciados, que é de 42). O nível de desemprego é altíssimo: 52,2%, muito acima da média nacional, que é de pouco mais de 7%.

Como é mais fácil - e muito mais barato - prevenir do que remediar, o Ministério da Saúde se lançou de cabeça na luta contra o crack, investindo pesado em campanhas de conscientização na TV e no rádio. "O problema é que a iniciação geralmente acontece em casa, com drogas em tese menos devastadoras, mas que servem de porta de entrada para o crack", diz Carlos Salgado, da Abead.

O crack é barato porque é feito de sobras do refino da cocaína - as pedras resultam da fervura desse material com água e bicarbonato de sódio. Mas o efeito é muito mais devastador que o da cocaína quando aspirada. Em 10 a 15 segundos, os primeiros efeitos do crack são sentidos, enquanto os da cocaína surgem após 10 a 15 minutos. O viciado em crack, porém, precisa de várias doses durante o dia para se dar por satisfeito. "É uma droga mais barata que as outras, mas ela é de ação rápida e, por isso, induz à repetição. É como a nicotina - a pessoa precisa de 20 a 30 doses por dia para se dar por satisfeita", diz Salgado.


Uma pedra de crack custa em média R$ 5, mas pode ser adquirida até por R$ 3, dependendo da relação do viciado com o traficante. Como o usuário precisa de várias doses, o gasto médio supera os R$ 30 por dia. Sem trabalho - e consequentemente sem renda -, o viciado passa a cometer pequenos furtos para conseguir o dinheiro. No caso do garoto de Piracicaba, até o estojo de maquiagem da mãe "virou" crack.

Com a repercussão da história, uma clínica particular de Sumaré, cidade próxima a Piracicaba, ofereceu tratamento de graça ao garoto.