Aborto: Nunca mais!

Num programa de TV, bastante conhecido, "Você decide", uma moça de dezesseis anos, engravida. O pai lhe sugere abortar. A avó é contra. O público decide por quase cem mil telefonemas contra e uns cinqüenta mil a favor, que a moça não deve abortar. O enredo termina com o apoio de toda família e a vitória do amor.



Isto mostra que provavelmente a maioria da população brasileira é contra o aborto. Mas isto constitua apenas uma das razões pelas quais o aborto é desaconselhável. Existem outras entre as quais podemos citar as seguintes:

Em primeiro lugar há razões ligadas ao amor da mãe pela criança e vice versa, da criança pela mãe. Logo depois da fecundação, e a medida que o feto cresce se estabeleçam profundas relações amorosas, nem sempre conscientes. Esta ligação tem natureza telepática. Basta a mãe pensar na criança e mandar-lhe amor do coração, e a criança responde mexendo no ventre materno.

Há também fatos que indicam que o feto sabe quando que a mãe pretende abortá-la. Com efeito, lembranças obtidas em terapias profundas de adultos, às vezes chegam a reviver as ameaças de aborto. Estas vivências são acompanhadas de raiva e ressentimentos. Não raro a mãe reconhece o fato e há necessidade de expressar o ressentimento e compreender os motivos da mãe para se chegar a isto, relevar e perdoar.

Por conseguinte não há diferença entre um feto e uma pessoa já nascida. Ambos são vivos. Matar um feto ou matar uma pessoa é um ato idêntico do ponto de vista ético e moral.

Terapia de pais e especialmente de mães, tem mostrado que há conseqüências psicológicas que podem se estender a dezenas de anos, tanto no plano deste frustra um destino e uma oportunidade que foi dada a esta alma de ocupar este corpo.

Quem assistiu a apresentação do filme do feto sendo destruído, e viu o sofrimento e o dilaceramento que o aborto produz, não tem mais dúvidas. Aborto é uma violência contra a natureza.

O fato da lei permitir o aborto em certos países, não muda nada ao que estamos afirmando aqui.

Muitas mães, em vez de abortar podem optar pela alternativa de entrar com um pedido de encontrar uma família que queira adotar a sua criança. Este pedido pode ser feito numa instituição que cuida de adoção.

Pierre Weil

Vídeo para reflexão

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