Eterna novidade do mundo














Eterna novidade do mundo


Viver é coisa sem rumo, desvairada...
Viagem sem volta, labirinto, vala.
É patinar no gelo fino,
é geleira, ao mesmo tempo, rio.


Depois nada, depois cansa.
Alguém socorre e após isso,
hipotecamos a própria vida
e vamos vivendo, consignadamente...

Minhas coisas possuem obsolecência,
Minhas verdades influências,
Meu nariz não tem dono,
imaginem então meu coração!

E assim vou vivendo,
buscando inconscientemente a felicidade.
Os dias são como queda em poço sem fundo,
viva a eterna novidade do mundo!


Autor: Alexandre Fernandes

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