No livro “A Cabeça bem Feita”, Edgar Morin fala que “o conhecimento da complexidade humana faz parte do conhecimento da condição humana, e esse conhecimento nos ensina a viver, ao mesmo tempo, com seres e situações complexas”.
“É o romance que expande o domínio do dizível à infinita complexidade de nossa vida subjetiva, que utiliza a extrema precisão da palavra, a extrema sutileza da análise, para traduzir a vida da alma e do sentimento”.
“A verdadeira vida está na plenitude de si e na qualidade política da existência, porque viver exige, de cada um, lucidez e compreensão ao mesmo tempo, e mais amplamente, a mobilização de todas as aptidões humanas e as verdadeiras conquistas do ser humano é a de nos por em condições de enfrentar as incertezas e, mais globalmente, o destino incerto de cada indivíduo e de toda a humanidade”.
“Seja como for, a vida só pode ter nascido de uma mistura de acaso e de necessidade, cuja composição não sabemos dosar. Ainda estamos profundamente inseguros quanto ao caráter inevitável ou fortuito, necessário ou miraculoso, do aparecimento da vida; e essa incerteza se reflete evidentemente no sentido de nossas vidas humanas”.
“Conhecer e pensar não significa chegar a uma verdade absolutamente curta, mas dialogar com a incerteza”.
“O que chamamos de nossas mudanças de humor são modificações de personalidade. Não apenas desempenhamos papéis diferentes, mas também somos tomados por personalidades diferentes durante todo o percurso de nossa vida”.
Por Luciane Miranda de Paula em http://www.universodoconhecimento.com.br/content/view/511/57/
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O livro: Cabeça Bem-feita de Edgar Morín
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