Os mais de 20 mil alunos da Pontifícia Universidade Católica do Paraná vão às urnas nesta quinta-feira (17) para escolher a nova direção do Diretório Central dos Estudantes (DCE). Mas, nos bastidores, uma disputa entre a atual gestão e uma chapa de oposição polemiza e coloca em cheque à lisura do processo eleitoral.
A principal polêmica é que a chapa de oposição “Até Quando?” foi impugnada poucas horas antes das eleições, mas ainda consta como opção de voto para os estudantes. “Eles impugnaram nossa chapa alegando campanha em lugar indevido: um adesivo colado na escada. Não divulgaram a impugnação para os alunos que iram votar, ou seja, ainda constam a opção 2 da nossa chapa nas cédulas”, reclama a ex-candidata a presidente da chapa de oposição, Nicoly Kulchesk.
Segundo Nicoly os problemas no processo eleitoral para o DCE tiveram origem desde o começo da formação da Comissão Eleitoral. “A chapa da situação alterou o estatuto do DCE e o regimento às vésperas da eleição em uma assembléia sem divulgação e mobilização, com apenas 27 estudantes na lista de presença. E ainda formaram duas chapas laranjas para dominarem a comissão e decidir por todos os alunos da PUC”, afirmou.
Com a impugnação da chapa de oposição, mas como ela aparece na cédula, os alunos da PUC/PR têm ainda quatro opções de voto: na única chapa na disputa da atual gestão “Identidade”; votar na chapa Ação, que considerada laranja no processo; votar em branco ou para anular o processo votar na chapa Até Quando?, deslegitimizando esta eleição fradulenta, sendo que se maioria absoluta de votos, isto é, 50% mais um foram nulos a eleição é cancelada.
A chapa Identidade, por outro lado, justifica que a impugnação da chapa de oposição se deu por decisão da comissão e que essa decisão será levada aos alunos em edital depois das eleições. A chapa Voadora, que não participam das eleições e consideradas laranjas no processo, votaram pela impugnação da chapa Até Quando?.
Na última quarta-feira (16), os integrantes da chapa de oposição realizaram uma reunião para debater a falta de lisura no processo. Compareceram cerca de 200 alunos de cursos variados. “O encontro foi importante para esclarecermos alguns pontos aos alunos, os motivos da impugnação e, principalmente para eles perceberem que o regimento não foi cumprido para todas chapas como deveriam, apenas para oposição”, comentou Mariana Dutra, da direção da União Paranaense dos Estudantes.
No início desta quinta-feira apenas alguns estudantes puderem votar, pois poucas urnas haviam sido autorizadas pela comissão. E os alunos ainda se confundiam em quem votar, pois a chapa impugnada ainda constava como opção.
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